6° Dia (27/12): San Diego

Acordamos cedinho e partimos para qualquer lugar, a ideia era simplesmente sair daquele hotel horrorendo no menor tempo possível hahaha Não havia café da manhã, então seguimos para o nosso queridinho Carl´s Jr. comemos um delicioso sanduiche com omelete, presunto e queijo (estava a promoção de 2 por US$ 3,00 e o nome é Ham Grilled Cheese Breakfast Sandwich. ATENÇÃO! O mesmo hambúrguer com “sausage” é MUITO ruim, mas muito ruim mesmo, embora seja barato!). Não consegui comer o meu inteiro de tão pesado que era e mesmo assim ficamos sem fome até depois das 15h hahaha 

Saímos do Carl´s Jr. e rumamos para o Post Office mandar pra casa as caixinhas dos iPhones, da máquina fotográfica e da filmadora, com todos os manuais. Pagamos pelo envio cerca de US$ 20,00 com rastreamento. Antes que hajam perguntas, aviso que fomos taxados em R$ 900,00 e poucos reais pela Receita Federal e após a solicitação de revisão do imposto nos cobraram R$ 300,00 e alguma coisa. Acabamos entrando com dois Mandados de Segurança, perdemos o primeiro e ganhamos o segundo, porém já era tarde demais, pois as caixinhas já haviam voltado para os Estados Unidos.

 

Pegamos o Pedrinho em casa e fomos para a Coronado Bridge, absurdamente linda! Passamos por ela e paramos no parque que fica logo à direita de quem desce da ponte para poder admirá-la. O parque chama-se Coronado Tidelands Park (2000 Mullinex Dr.). Caminhamos um pouco pelo parque, tiramos algumas fotos e voltamos para San Diego.

Parque Tidelands em Coronado e San Diego ao fundo

  Desta vez paramos próximo ao U.S.S Midway, apreciamos o grande barco porta-aviões que já havíamos visitados lá na primeira viagem (o post foi feito pelo Rene e o link é http://california-2012.blogspot.com.br/2011/12/7-dia-san-diego-2012.html) e ficamos pela região apenas aproveitando o local. 

O imponente USS Midway!

Dali seguimos para o Gaslamp Quarter, um quarteirão todo com lâmpadas à gás e que possui inúmeras atrações, cafés, lojas e museus. Fomos à galeria de arte do criador do Pernalonga, a Chuck Jones Gallery (232, 5th Ave) e pudemos ver vários desenhos e quadros do autor. Os preços não eram absurdos e haviam muitas coisas legais no local.

Entrada do Gaslamp Quarter

Entrada da Galeria de Arte do Chuck Jones

Demos uma passadinha a pé no estádio do San Diego Padres (Petco Park no 100 Park Blvd), mas não pudemos fazer uma visitação, apenas tivemos acesso à loja.

Saindo de lá, aproveitamos que o tempo estava gostoso, abrimos a capota e pegamos a estrada até a praia de Pacific Beach. Lá ficamos por um bom tempo deitados na grama, conversando, olhando as ondas baterem e vendo o entardecer.

Já que temos um carro conversível, é hora de utilizá-lo!

 

O frio começou a ficar mais acentuado, largamos o Pedrinho em casa, rumamos para o nosso novo hotel o Good Nite Inn Sea World (3880, Greenwood St.). Perto do outro hotel que ficamos, este estava uma maravilha. Ele é bem amplo e com estacionamento, mas estava um bem cheio e a internet é paga. Os quartos são amplos e gostosos, como todos os da rede. O café da manhã disponível é apenas um chá ou café preto e nada mais. Bom, resumindo os pontos negativos: não possui café da manhã, a wi-fi é paga, há uma dificuldade em achar vagas (mesmo com um enorme estacionamento subterrâneo) e possui uma “danceteria” (que não é danceteria nenhuma hahaha) muito próxima, então pode acontecer de encontrar algumas prostitutas circulando pelo hotel e arredores.  

Aproveitamos o tempo livre e fomos ao Shopping Fashion Valley, pois ainda precisava dar uma olhada, já que não tínhamos muitas roupas ainda e eu ainda estava sem malas hahaha. Não compramos muita coisa, porque afinal shopping é shopping em qualquer lugar do mundo. Passamos na Macy´s, Victoria´s Secret, Forever 21 e algumas outras, mas nada demais.

Voltamos para o hotel, tomamos um banho e fomos encontrar o Pedrinho com sua namorada em um restaurante de sushi, que eu infelizmente não me recordo o nome nem aonde fica. Só posso dizer que era próximo à Pacific Beach e Ocean Beach, era barato e muito gostoso (vou pedir informações pra ele e ver que atualizo aqui!).

Dali seguimos para um Pub/Barzinho chamado Cabo Cantina (1050 Garnet Ave em Pacific Beach). O local era bem legal e com bastante gente nova. Havia dose dupla de cervejas e margueritas, que eram a especialidade da casa. As margueritas eram excelentes e com certeza vale a pena provar a “The Cabopolitan”, uma marguerita de Cosmopolitan, deliciosa!

Voltamos para o hotel um pouco tarde e quase ficamos sem vaga no estacionamento! Creio que era a última! Impressionante o número de carros que haviam no hotel.

5º Dia (26/12): Compras no Carlsbad Premium Outlets e San Diego

A ideia desde o início era justamente passar o dia 25 em Carlsbad para poder no dia 26 pela manhã ir ao outlet conferir as famosas promoções de Natal. Cumprindo nosso itinerário, chegamos ao outlet (5620 Paseo del Norte) minutos antes dele abrir, imaginando que haveriam longas filas. Para nossa sorte, não haviam muitas pessoas por lá e pudemos fazer as primeiras compras bem tranquilos nas lojas e sem muito tumulto.

Antes que vocês comecem a se fazer perguntas sobre as compras, ai vão alguns comentários:

- A loja com mais descontos foi a GAP. Consegui comprar esse moletons tradicionais por US$ 9,00 cada um (de várias cores) e mais algumas outras coisas. Além dos descontos das etiquetas, aquelas que eram vermelhas (pra mim eram laranjas, mas tudo bem), ainda tinham mais 50% de desconto na hora de passar no caixa, mais o desconto do V.I.P Club do Premium Outlets (já falei sobre isso nas 50 dicas! Vale muito a pena!);

- Não tem tanta confusão como dizem, não precisa acordar as 6h da manhã como fizemos pra chegar antes de todo mundo. A turistada é preguiçosa, então não precisa correr, chegando pelas 8h30min está mais do que bom.

- O movimento mesmo começa depois das 10h da manhã, então chegando antes tem-se muita tranquilidade e oferta de produtos.
- Na Rauph Lauren conseguimos um casaco de inverno impermeável e todo apeluciado por dentro por US$ 69,99, um excelente preço!

- Outra loja bem boa, desta vez para meninos, é a Vans. Lá os tênis já são absurdamente mais baratos que aqui no Brasil, mas normalmente nos Outlets há a promoção de leve um e pague 50% no outro. Nesta promoção é possível misturar modelos, números, femininos e masculinos, ou seja, dá pra levar pra família toda sem problemas. Como faz bastante tempo e estou sem as notas fiscais aqui, não lembro quanto saiu cada um.

Enfim, demos preferência para a Tommy Hilfiguer (nossa queridinha) e a loja ainda estava bem arrumada e com muitos itens em promoção. Depois começamos a ir em outras lojas, como a GAP (juro que nunca tinha ido e me surpreendi positivamente!), Calvin Klein, Puma, Adidas, Nike, Rauph Lauren e afins.

Percebendo que estava quase na hora do check-out do hotel (Motel 6 South - 750 Raintree Dr), deixamos o outlet, recolhemos as coisas do quarto (já que ainda não tínhamos malas, apenas sacolas hahaha) e voltamos para o outlet.

Como se aproximava do meio dia, o movimento já era absurdo, as lojas estavam bagunçadas e havia fila para todos os lados, então vimos as últimas lojas e decidimos que era hora de almoçar, e que não seria ali pela confusão.

Colocamos no GPS alguma comida mexicana e lá fomos nós parar um pequeno shopping chamado “The Island @ Carlsbad” (5806 Van Allen Way), que só possui restaurantes e lojas de aluguel (de tudo que se possa imaginar).

 Ficamos na dúvida sobre o que comer quando vimos tantas opções, mas o mexicano sempre chama mais atenção por ser parecida com a comida brasileira (feijão, arroz e carne), então fomos no Jose´s Tacos (link no Yelp com fotos http://www.yelp.com/biz/joses-taco-shop-carlsbad ) . Cada um de nós escolheu um prato diferente e nós dois gostamos, além disto, pedimos um suco diferente para dividir. O preço ficou em US$ 10,00 para os dois e não precisamos deixar gorjetas! 

 De lá seguimos para um museu em Carlsbad chamado “Museum of Making Music” (5790 Armada Drive) já que eu pretendia fazer o Rene um pouco feliz depois de uma manhã inteira de compras. O museu é completamente interativo e reproduz a história da música e dos instrumentos musicais, além de haver alguns instrumentos para serem tocados. A experiência foi bem mais válida para o Rene que sabe tocar diversos instrumentos (e que se divertiu bastante, parecia uma criança junto com as outras hahaha) do que para mim que não sei fazer nada, mesmo assim, gostei do passeio. O preço das entradas atualmente é de US$ 8,00 para adultos e US$ 5,00 para estudantes (site: http://www.museumofmakingmusic.org/).

 

Ainda bem que foto de vídeo não tem áudio... hahaha

 Ficamos no museu mais de duas horas e então rumamos para San Diego, onde havíamos combinado de nos encontrarmos com um amigo que agora mora por lá.

Chegamos em San Diego um pouco antes das 15h e ficamos completamente apavorados com o hotel que havíamos escolhido no Booking.com, chamado de EZ 8 Motel Old Town (4747 Pacific Hwy, San Diego). Antes de mais nada: EM NENHUMA HIPÓTESE FIQUE NESTE HOTEL!

Aos que acompanham o blog, sabem que não sou do tipo que viaja com frescura, qualquer canto para dormir está ótimo, mas esse aqui foge de qualquer razoável. Os motivos a seguir serão o suficiente para nenhum de vocês passar por lá hahaha Ao chegarmos no hotel, que diga-se se passagem fica no meio do nada na estrada, tivemos um péssimo atendimento da recepcionista. No fim, começamos a conversar com ela, e ela nos tratou muito bem e nos deu o quarto mais próximo da área da piscina e Jacuzzi como queríamos. Não tínhamos entendido muito bem porque aquele comportamento tinha mudado subitamente, mas enfim, ficamos felizes e entramos no nosso carro para estacionar dentro do hotel. Entrando no hotel percebemos que a Hwy passava LITERALMENTE em cima do hotel! A partir deste momento a coisa só piorou. Haviam duas moças saindo de um dos quartos nitidamente drogadas, com seringa nas mãos e tudo mais, além disto vimos um homem colocando algo nos tênis que parecia ser droga (nem ficamos olhando, capaz de sobrar pra gente ainda). Descemos imediatamente do carro e entramos no quarto, sem nem tirar as coisas do porta-malas.

 Ficamos quase 1 hora pensando no que faríamos, se procurávamos outro hotel, se tirávamos as coisas do carro ou se ríamos de tudo aquilo. Depois de muito espiar pelo “olho mágico” da porta e do cantinho escondido na cortina, decidimos tirar as coisas do carro, afinal passaríamos apenas uma noite ali (desde o inicio esse era o planejamento) e no outro dia sairíamos o mais cedo possível hahahah Tiramos tudo o mais rápido que pudemos e fomos nos encontrar com o nosso amigo. Nesta hora, mais dois homens completamente mau encarados nos olhavam da varanda do hotel.

Pegamos nosso amigo em casa e fomos curtir a beira da praia um pouco, vendo o lindo por do sol que estava para acontecer e pegar um friozinho (e vento) por lá. Contamos nossas aventuras e demos boas gargalhadas.

Seguimos para uma Starbucks e por indicação do nosso amigo Pedrinho, pedimos um White Chocolate Mocha, sério, uma das melhores coisas que eu já provei, realmente maravilhoso! Deixamos ele em casa, passamos em uma Ross e o Rene comprou duas malas (finalmente alguém com malas! hahaha), ambas da Tommy Hilfiguer uma média e outra gigantesca! Os valores ficarem em US$ 64,99 para a média e US$ 74,99 para a grande, definitivamente um ótimo preço para malas de marca, de qualidade e com um tamanho fora do normal!

Fomos mais uma vez para o hotel, tomamos banho (de chinelo de dedos obviamente, porque tudo parecia sujo) e depois fomos ver um show da banda do Pedrinho (Reggabond) no Winstons Beach Club, em Ocean Beach (1921 Bacon St., San Diego).

Antes de sair, vimos mais uns turistas perdidos e mais alguns drogados. Para a nossa surpresa, ao anoitecer apareceu um segurança rondando o hotel, armado e com colete a prova de balas, para vocês terem uma ideia do tipo de local em que estávamos (nunca vimos nada parecido em nenhum outro hotel dos EUA, em nenhuma das três viagens!).

Como não havíamos jantado, comemos mais uma vez em um restaurante mexicano ali pertinho da festa, chamado Livingston´s Chicken and Mexican Grill (5026 Newport Ave). A comida era bem gostosa e foi preparada bem rapidamente. 

 Como decidi não beber (já comentei aqui que as leis sobre beber e dirigir na Califórnia são bem rigorosas) para voltar dirigindo, fomos até uma liquor store da esquina e tive a ótima surpresa de ver o maior acervo de Monsters do mundo! Nunca tinha visto tantos tipos! Aproveitei e provei um sem carboidratos, só proteína e que não tinha nada de gás, nem preciso dizer que virou meu favorito!

Logo depois fomos para a festa e foi muito legal! A banda era excelente e fizeram todos dançar (juro!), além de ser praticamente um ponto de encontro de brasileiros de tantos que haviam por lá.

Nós aproveitando o Show e o Pedrinho tocando lá no fundo!

 Saímos da festa antes da 1h30min e fomos para o hotel, estrada completamente vazia, e o hotel continuava agitado com seus frequentadores ilustres... Estacionei e entramos para o quarto o mais rápido que pudemos, ainda bem que no outro dia sairíamos de lá!

4º Dia (25/12): Carlsbad

Por ser feriado, sabíamos que não haveria muitas coisas abertas, então pudemos dormir até um pouco mais tarde. Tomamos café no próprio hotel, vimos o saldo dos Travel Moneys no computador disponível aos hóspedes que ficava na recepção e partimos para o primeiro passeio do dia, que já passou aqui pelo bloguinho, em um post do Keller láááá na primeira viagem: The Crystal Cathedral (13280 Chapman Avenue, Garden Grove).

Essa é uma famosa igreja que é feita toda de vidro e ainda tem o maior órgão do mundo. Para a nossa surpresa ela estava fechada, realmente achei que fosse ter alguma missa ou comemoração por lá, mas apenas vimos uns turistas perdidos como nós.

Nessa igreja é possível fazer um pequeno caminho a pé, passando por várias esculturas lindas que ilustram textos bíblicos. Muito bonito e ideal para passar pela manhã bem cedo enquanto todas as outras ainda estão fechadas, além de ser do ladinho de Anaheim. 

Dali, seguimos para o nosso próximo destino: Carlsbad. Escolhemos passar o dia 25 lá por ter o outlet da rede Premium mais próximo de San Diego (que não fosse o próprio Las Americas de lá) para aproveitarmos as promoções do dia 26 de dezembro, quando os outlets abrem mais cedo e há bastante ofertas.

Chegamos no hotel um pouco antes do meio dia para fazer o check in e não tivemos problemas. Ficamos hospedados no Motel 6 South (750 Raintree Dr, Carlsbad), porque achamos ele mais próximo do outlet e da praia e pagamos US$ 56,00 por noite.

Na recepção fomos informados que a maior parte dos restaurantes estariam fechados por ser feriado, então teríamos que nos virar da maneira que fosse possível. Antes de procurar algum local para comer, fomos conhecer a praia e admirá-la um pouco. O lugar é simplesmente lindíssimo e com muitos surfistas e acabamos ficando mais de uma hora sem nem perceber o tempo passar.

Com a fome mais aguçada, procuramos um fast food qualquer que estivesse aberto, e por sorte, não muito longe dali havia um Carl´s Jr. Não pensamos duas vezes e colocamos o endereço no GPS.

Depois disto, fui olhar todas as atrações que eu já havia pesquisado sobre o local e não perdi tempo pensando: vamos ao Carlsbad Flower Fields (5704 Paseo Del Norte)! É uma plantação de flores, que é possível fazer um passeio de trator e tudo mais, mas eu havia esquecido de um pequeno detalhe, estávamos em pleno inverno! Ou seja, não tinha NENHUMA florzinha para contar história hahaha Mesmo assim, a vista era bem bonita! Aqui duas fotos para vocês, uma como estava e outra como deveria ser:

Como estava...

Como normalmente é...

Bom, não tendo o que ver sobre as flores, resolvemos ir até uma das lagoas da cidade. Chegamos lá, e bem, não tinha ninguém e também nada de muito bonito para se ver...

Então, resolvemos seguir para a próxima lagoa, chamada Batiquitos Lagoon que tinha uma trilha no seu entorno. Creio que ali estavam todos os turistas perdidos na cidade hahaha Muitas pessoas com cachorros, crianças e correndo por lá.

Fizemos a pequena trilha e rumamos para o centrinho da cidade ver como estava o movimento e estava até que bem intenso. Ficamos na beira da praia vendo o final de tarde e voltamos ao hotel.

Resolvemos tomar um banho e voltar para o centrinho, mas o clima já era outro, não havia praticamente ninguém nas ruas e os poucos restaurantes que estavam abertos, eram caríssimos! Como queríamos ir ao outlet no outro dia pela manhã, qualquer tostão economizado faria muita diferença no dia seguinte hehehe

Por isso procuramos um supermercado e todos estavam fechados! Recorremos a uma pequena loja de conveniência e a nossa janta foi de pé na frente do local, uns nachos que estavam terríveis! Não havendo condições de comê-los, entramos novamente na loja, compramos uma caixa de Coronas, gelo, limão, algumas porcarias e voltamos para o hotel. Quem disse que a gente não podia se divertir gastando pouco?

Fomos dormir cedo porque no outro dia cedinho tínhamos que estar no outlet!